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Todos os textos © por Igor Barbosa ou devidamente creditados.

2/27/2004

O livro do Alexandre Soares Silva 

É óbvio, comprem o livro do Alexandre e vão ao lançamento. Não pus o convite aqui porque seria chover no molhado, poucos me conhecem e ninguém que me conheça desconhece o Soares Silva. Mesmo assim, está dito: Quem mora em São Paulo e no Rio, vá aos lançamentos.
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Post Pós-Carnavalesco 

Sob ameaças da minha multidão de leitores (como podem perceber, vou tocar neste assunto em todos os posts, pura chantagem), que deixaram dezenas de comentários pedindo-me a escrita ou a vida, venho dar a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus:

Márcio Guilherme, link à direita de quem vem, me linkou. Mais um Gentil-Homem, sem dúvida. Mais palmas, mais palmas.

Não trabalhei nem postei nada no carnaval, já que não tenho PC em casa. Ah, sim: Passei o carnaval estudando Latim; a única coisa que vi, de tudo que aconteceu, foi uma comissão de frente formada por cachorros, ou melhor, pessoas vestidas de cachorro. Achei singelo. Na verdade, achei que aquela escola merecia ganhar só por aquilo.

Voltei a trabalhar ontem, e tive muitos e sérios problemas, por isso não postei nada. Não resolvi ainda os problemas, mas conto com a ajuda de Deus, que alguns chamam de sorte mas o nome é ajuda de Deus mesmo, para resolvê-los.

Hoje de manhã confessei meus pecados recentes a um amigo. É isso mesmo, não confesso necessariamente a padres.

Sinto-me muito bem. Deus me ama. Nada é melhor que isso.
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2/20/2004

Novo Autor 

A partir da semana que vem dividirei o espaço deste blog com o Carlos Marques. Ela vai expor suas opiniões anti-liberais, com a inteligência típica dos esquerdistas brasileiros.
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Medo do Template 

Acho que eu sou o único blogueiro que não tem medo do template. Pode ver: meus links ali do lado direito estão sempre atualizados, todo novo blog com cujo dono tenho algum contato. Não são todos que leio, falta ainda incluir aqueles a que ainda não pedi autorização; tenho este hábito, não gostaria de ver meu blog linkado em qualquer pé-sujo na rede.
Minto: O Alexandre Cruz Almeida já mostrou que é um verdadeiro Gentil-Homem, me linkando em tempo recorde. Palmas para ele.
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2/18/2004

Para Cintia 

Night and day you are the one
Only you beneath the moon and under the sun
Whether near to me or far
It's no matter, darling, where you are
I think of you
Night and day
Day and night

Porter

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I love my baby like a school boy loves his pie,
Like a Kentucky colonel loves his mint'n rye
I love my baby til' the day I die.

W.C.Handy
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2/17/2004

Democracia 

Quero deixar claro que não sou absolutamente antidemocrata, mas todos aqueles que são absolutamente democratas somente o são para poder criticar Platão, Shakespeare, Dante e outros - Deve ser mesmo muito prazeroso encontrar falhas nos gênios. Vá, então, procurar uma métrica imperfeita na Divina Comédia! Garanto que, se encontrar, ninguém vai duvidar que você realmente se esforçou. É claro também que ninguém vai deixar de gostar, mas isso é outra coisa. Criticar Dante por sua defesa da Monarquia, como se este fosse um defeito que ninguém percebeu, só você mesmo, gênio. Entre a metade mais burra de todos os pré-adolescentes, só você mesmo.

Quando eu ouço, ou leio, um espertinho dizendo que "A cidade ideal de Platão era governada por filósofos, logo ele era um tecnocrata", pergunto, ou melhor, perguntava qual é o problema. "Você quer saber qual é o problema? E a Democracia, onde fica?" Ah, tá. Aquela coisa que inventaram para um dia o povão poder eleger a Rosinha. Você realmente faz questão disso? “Claro que sim, afinal o direito do povo blá blá blá...”

É isso, perguntava, não pergunto mais. Já decorei a resposta.
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2/16/2004

Contradição no ensino religioso 

Não é nem um pouco difícil encontrar instituições interessadas em distribuir conhecimento religioso, de graça, aos interessados. Estas instituições sobrevivem a partir de doações de pessoas que acreditam no que é pregado e que desejam, de boa vontade, auxiliar na transmissão da fé.

Acho improvável que estas mesmas pessoas, as religiosas, ficassem satisfeitas em custear educação atéia/agnóstica/satanista - e por aí vai. Da mesma forma, acho que qualquer ateu ou agnóstico tem todo o direito de não querer custear a educação religiosa fornecida pelo estado.

Eu sou cristão. Atribuo minha salvação a Jesus Cristo. Minha crença me dá atribuições como a de confessar isto, e também a de tentar transmitir esta verdade a outros. Eis, portanto, a contradição da decisão do governo do Rio de Janeiro (exercido por uma autoproclamada cristã, que também deveria saber disto): Nenhuma pessoa pode receber um salário para fazer aquilo a que a caridade cristã obriga. Portanto, aquele que aceita um cargo de educador religioso contradiz sua fé e não acredita no que ensina. Se o mesmo acontecesse com professores de outras matérias, teríamos de convencer os professores de Geografia de que a terra é redonda.
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2/10/2004

Story of Telling 

"Spring, how annoying can be this season! Every other day of the year may be full of passion, full of some kind of daily glory - A little, weak, but certain glory. But I always spend springs making stupid things - One of them is to get one more year in life. I know, I might go to another country at the Northern Hemisphere, and have my birthday by the autumn. I will do it, I'm sure - just wait some years, not before my eighties.
Eighty years, and marching on - I can't imagine that. I expect to have some sight - That would be fine, since I surely will not listen well. By the way, I don't listen well right now, and since I was convinced of that, I gave up being a musician and came back to writing. And here I am, telling stories, many stories, as I tell this one. Because this story that I am telling is the story of telling"
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Mulher de um Homem Só 

Este é o título do excelente romance do Alexandre Cruz Almeida, que vocês podem baixar aqui. Parabéns a ele. Esperamos por mais.
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2/05/2004

Oh, porco 

Oh, Porco, disse eu, que coisa, não?
Você não faz idéia de onde estamos,
Mas juro: Logo, na Praia de Ramos
Estaremos, se não errei a mão.
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Que triste! Eu pensava que era hora
De dar-te este regalo, pois bem via
Que o efeito sobre ti da maresia
Tornava-te aromático; uma amora.

Mas vejo agora que estou enganado,
Não há mais porco algum! Triste ilusão!
Matei-te, porco, e foste devorado.

Oh, Porco, causas-me alucinação
Medonha; tremo embora acordado!
Não há aroma de amora, há indigestão!
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2/02/2004

Os pôneis e os potros 

-Os pôneis, disse Horácio, não são potros. Um potro é um jovem cavalo, e um pônei é um cavalo pequeno. Há, como vocês vão ver, muitas diferenças. Um potro não-domado pode ser muito violento, sim senhor. Olha que este aí, de longe bem que parecia um cavalinho tranqüilo, já faz cara de enfezado. Pôneis são bem mais mansos, criança adora.
-Melhor mantermo-nos distantes. Não tenho interesse em domar este animal; temos aqui um especialista nisso, não?
-Sim, senhor. É o Júlio. Bom peão, homem forte. E meu filho também, meu orgulho. Olha ele lá na outra porta! Ô Júlio, vem cá conhecer o novo patrão!

E Júlio veio, enquanto seu pai pensava que aquele novo patrão era um pônei – e assim também pensava a nova patroa.

O pônei olhou bem para o domador de potros e cavalos sênior, de bois, bodes, vacas, cabras e qualquer outro bicho de respeito que se apresentasse. Estendeu a mão.

-Como vai (Se este rapaz não fosse tão tímido e usasse toda a força, quebraria meus dedos), Júlio?
-Muito bem, obrigado, patrão. Patroa – com um aceno de cabeça, olhos no chão.

O gesto mínimo da patroa não foi visto pelo pônei, pelo domador, por ninguém. Horácio, no entanto, está pensando o mesmo que ela: Este homenzinho tenta falar muito bonito, mas não sabe a diferença entre um pônei e um potro. Que não more numa fazenda com pôneis, potros, cavalos adultos e velhos cavalos, tudo bem, mas isso também se aprende em livros - para que serve o dinheiro se não para aprender qual a diferença entre pôneis e potros?

Horácio pensou que o patrão nem deve saber a diferença entre homem e mulher. A patroa não pensou porque já sabia muito bem.

-Um pônei não cresce, fica sempre do mesmo tamanho, e é bem bobinho.
-Tudo bem, Horácio, teremos tempo. Agora, por favor, nos mostre a piscina.
-Sim, senhor, é do outro lado da fazenda, atrás da casa. É grande. Quem cuida é o Zé.

E a patroa quase perguntou ao patrão por que ele não crescia, ficava sempre do mesmo tamanho, era tão bobinho.
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