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Todos os textos © por Igor Barbosa ou devidamente creditados.

12/29/2004

Leiam. 

Leiam o Porco Capitalista.
Também o Mero Cristianismo.
E Dostoievski. Crime e Castigo, para o clube de leituras lll.
Como estão?
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Nunca tive o costume de dizer o que ouço enquanto escrevo os posts. Dia excelente para uma exceção: Falling, de John Frusciante.

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12/27/2004

Feliz Aniversário 

É por causa dele, porque Ele existe, que esta doença não é mortal. - Kierkegaard.

A primeira coisa que diz Jesus na bíblia é "Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça". Nada me impede, dado o silêncio bíblico sobre o assunto, de conjeturar qual teria sido o primeiro som a passar pelos lábios do menino Jesus; e, conjeturando, concluo que deve ter sido buáááá, nhéééé ou coisa semelhante. Nisto também sigo Jesus, que chorei ao nascer e acho que todos deveriam chorar também, e mesmo estender seu pranto por mais tempo.
Bem mais dignas de nota foram as últimas coisas dita por Jesus, antes de morrer: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito" e "Está tudo consumado". Isso, como todos devem saber, antes de sua morte física, pois ressuscitou e está vivo até hoje, sendo por isso impossível saber quais serão suas últimas palavras. Espero dizer algo que não soe mal em meu leito de morte, nada do tipo "Estou ouvindo um tique-taque". Não espero igualar o Cristo, mas é um bom objetivo não envergonhá-lo, já que me digo seguidor dele. Estou, creio, longe de morrer. Por isso digo, mesmo atrasado: Feliz Aniversário, meu Senhor e meu Deus, alegria dos homens; e obrigado pelo presente, superior a todos, que é tua própria vida, por causa da qual não há nada que possa levar à morte.

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12/15/2004

O universo da moral variável 

No caso de haver apenas uma moral variável, um ser imortal (aquilo que o Ombrudo disse ser uma união eterna entre corpo e alma, ou sei lá; pessoalmente discordo) often veria um - melhor, seria convidado para - churrasco de carne humana. Isso se os entre os amigos dele figurasse ao menos um playboy ou pagodeiro suburbano, espécies que nossa época não pode se gabar de ter em exclusividade por falta de evidência histórica, este flagelo dos linguarudos que nem isso mais podem ser. Bem, hoje há mulheres e vacas cuja carne se acessa a preços que variam entre um real e um milhão, com exceções fora da escala; o que difere é a forma de consumo.
Seja então suposto que as mulheres e as vacas tenham funções não digo trocadas, mas confundidas, em um momento qualquer - e veremos açougues - onde poderemos comprar carne de tornozelo pelo equivalente ao preço atual da bola da pá -, e leilões de mulheres leiteiras, de corte e reprodutoras. Enquanto isso, no equivalente da televisão à época, veremos semanalmente denúncias de prostiuição de vaquinhas nas estradas do Brasil, que muito provavelmente serão ainda o que hoje são, e vacas injetando silicone nas tetas e desfilando em escolas de samba, enquanto a sua vaquinha em casa fica procurando celulite no encaixe do mocotó com a rabada.

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12/13/2004

Sobre a pena de morte, o que penso: 

Muitas pessoas merecem morrer, mas não há governo que mereça matar – Nem poderia haver, pois a maior parte das pessoas que deveriam receber a pena capital faz parte de algum governo, tornando assim uma impossibilidade lógica a pena de morte, isso se levarmos em conta as políticas retrógradas atuais que condenam à inexistência um partido getulista, inspirado no único ato político do Vargas que efetivamente ajudou este pais: o suicídio. Eu votaria num candidato que prometesse suicídio após a posse, junto com o vice e presidente da câmara, ministros, deputados, senadores e quetais, deixando o país numa alegre e sã desgovernança; eis aí resumida minha ideologia política.


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12/08/2004

pipipi 

Digam que está um cocô, mas digam alguma coisa.
(Não digam que está um cocô, mentir é feio)
Sério. Não fiquem calados. Se eu não quisesse ouvir o que vocês têm a dizer, não publicaria aqui.
Sejam bonzinhos, que Papai Noel trará presentes.
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Se algum de vocês prefere agressividade ao paternalismo, escuta aqui, seu animal: Faça algum comentário de vez em quando, principalmente quando eu publicar algo que deu trabalho, ou eu vou chutar seu rabo até a fronteira do Brasil com a Dinamarca.




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